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Universidades discutem o papel dos professores titulares

Evento ocorreu na Universidade de São Paulo (USP) e contou com a participação da Coordenadora Geral da Unicamp.

Na última quinta-feira (16) a Universidade de São Paulo (USP) promoveu o encontro “Novos professores titulares da Universidade de São Paulo:  protagonismo e perspectivas futuras”. O encontro reuniu 184 docentes integrados ao quadro de titulares da Universidade, no período de  25 de janeiro de 2022 a 25 de janeiro de 2023.

Mesa diretiva evento USP
(Da esquerda para a direita) Luiz Davidovich, Carlos Gilberto Carlotti Junior, Maria Luiza Moretti e Maysa Furlan na conferência realizada para os novos professores titulares da USP, realizada no Conselho Universitário – Foto: Marcos Santos/USP Imagens.

A proposta do evento foi promover a discussão e a reflexão sobre o papel desses professores como lideranças acadêmicas, científicas e políticas para que as universidades atendam às demandas da população e contribuam para o desenvolvimento da sociedade. 

A Coordenadora Geral e Vice-reitora da Unicamp, Profa. Dra. Maria Luiza Moretti, foi uma das convidadas para debater sobre o tema, o qual é um desafio comum entre as universidades públicas. “O que nós gostaríamos era poder crescer muito em número de vagas de graduação, porque ainda são poucos os profissionais formados por instituições de qualidade. Cerca de 85% das pessoas estão sendo formados em escolas particulares que, em grande parte, deixam muito a desejar em qualidade. Precisamos abrir vagas para formar bons profissionais nas faculdades públicas”, disse a coordenadora.

A professora também ressaltou o papel do relacionamento com a população: “O diálogo com a sociedade é um grande desafio para nós. Diariamente vemos que estudantes da escola pública seguem desconhecendo a Unicamp, seu caráter público e gratuito, suas políticas de ingresso. Além disso, temos índices de evasão que acabam representando um custo para a sociedade. Tudo isso pode ser objeto de um trabalho de melhoria na comunicação com a sociedade e na área de extensão, que não significa só promover cursos, mas se relacionar com o que está acontecendo no mundo, inclusive no contexto corporativo, da inovação, das startups e das novas empresas do país”, afirmou Moretti.

Confira a matéria original no Jornal da USP

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